quinta-feira, 3 de abril de 2014

Projeto - Fanzini Fãs da Geografia












A história sobre O diabo e a escola.


Um belo dia, deu o diabo uma saltada à terra, e verificou, não sem despeito, que ainda cá se encontravam homens que acreditassem no bem. Como não falta a Belzebú um fino espírito de observação, pouco tardou em se aperceber que essas criaturas apresentavam caracteres comuns: eram boas, e por isso acreditavam no bem; eram felizes, e por conseqüências boas; viviam tranqüilas, e por isso eram felizes. O diabo concluiu, do seu ponto de vista, que as coisas não iam bem, e que se tornava necessário modificar isto. E disse consigo: ‘A infância é o porvir da raça; comecemos, pois, pela infância.’E apresentou-se perante os homens como enviado de Deus, como reformador da sociedade. ‘Deus’, disse Belzebú, ‘exige a mortificação da carne, e é mister começar desde criança. A alegria é pecado. Rir é uma blasfemia. As crianças não devem conhecer alegrias nem risos. O amor de mãe é um perigo: afemina a alma dum rapaz; é preciso separar mãe e filho, para que coisa alguma se oponha à sua comunhão com Deus. Torna-se necessário que a juventude saiba que a vida é esforço. Façam-na trabalhar (...); encham-na de aborrecimento. Que seja banido tudo quanto possa despertar-lhe interesse: só é proveitoso o trabalho desinteressado; se nele se mistura prazer, está tudo perdido!’

Eis o que disse o diabo. A multidão, beijando a terra, exclamou:
- Queremos-nos salvar! Que devemos fazer?
- Criem a escola.” (...)
A criança adora a natureza: encerram-na dentro de casas. A criança
gosta de brincar: obrigam-na a trabalhar. A criança pretende saber se a
sua atividade serve para qualquer coisa: fez-se com que sua atividade
não tivesse nenhum fim. Gosta de mexer-se:condenam-na à
imobilidade. Gosta de palpar objetos: ei-la em contato com idéias. Quer
servir-se das mãos: é o cérebro que lhe põem em jogo. Gosta de falar:
impõem-lhe silêncio. Quer esmiuçar as coisas: constrangem-na a
exercícios de memória. Pretende buscar a ciência de moto próprio: é-lhe
servida já feita. Desejaria seguir a sua fantasia: fazem-na vergar sob o
julgo do adulto. Quereria entusiasmar-se: inventaram-se os castigos.
Quereria servir livremente: ensinou-se-lhe a obedecer passivamente.
O diabo ria pela calada! (...) (FERRIÈRE, 1928).




Pensando encontrar maneiras e práticas que levassem as crianças a se interessarem pelo tema proposto, no currículo escolar, utilizei de uma ferramenta já muito utilizada que poderia levar informações de geografia através da pesquisa e a produção textual de maneira que fosse interessante para todos os envolvidos participar do projeto. 
Sugata Mitra, propôs através de uma experiência pedagógica positiva sobre como se aprende. Ele diz que o futuro da educação está na auto-educação", e o papel do professor do futuro seria o de apresentar questões que instigam a curiosidade das crianças, principalmente crianças com menos de 13 anos, mais abertas ao conhecimento e menos ligadas a questões como classes sociais. "

Como fazer

A palavra fanzine vem da contração da expressão em inglês fanatic magazine, que significa em português revista de fãs. E o que isso significa? Significa que os fanzines são publicações feitas por pessoas e para as pessoas que gostam de um determinado tema em comum, sejam elas amadoras ou profissionais.
Por seu conteúdo depender exclusivamente da paixão do fanzineiro – é como são chamados as pessoas que publicam fanzines – pelo tema abordado, praticamente existem fanzines sobre qualquer tema que você puder imaginar: ficção-científica, música, literatura, culinária, aeronaves, e inúmeros outros, abordados sob as mais diversas formas: contos, poesias, documentários, quadrinhos e entre outros

A qualidade de um fanzine varia muito. Existem fanzines confeccionados artesanalmente, fanzines reproduzidos à base de fotocópia, fanzines impressos em gráficas, fanzines preto e brancos, fanzines coloridos, fanzines digitais… são tantos tipos de fanzine que é impossível listar todos eles aqui.

Mas o que todos eles têm em comum é o fato de não serem distribuídos em bancas ou livrarias e de terem tiragens limitadas. Isto é: os fanzines são raros. Somado com o fato do seu conteúdo ser exclusivo (você não encontra em mais nenhum outro lugar), o fanzine acaba se tornando especial.

Se os fanzines não são distribuídos em bancas, como se faz para adquirir um deles?

Para isso existem as feiras de fanzines, que reúnem fanzineiros de diversas regiões do país para divulgar o seu trabalho e comercializar as suas publicações. Elas geralmente acontecem dentro de convencões temáticas e atraem um público cada vez maior de leitores.

O FANZINE EXPO é uma dessas feiras, e é um ótimo lugar para adquirir fanzines de todo o Brasil.

De um modo geral o fanzine (ou zine para os íntimos) é toda publicação feita pelo fã. Seu nome vem da contração de duas palavras inglesas e significa literalmente “revista do fã” (fanatic magazine). Alguns estudiosos do assunto consideram fanzine somente a publicação que traz textos, informações, matérias sobre algum assunto. Quando a publicação traz produção artística inédita seria chamada revista alternativa. No entanto, o termo fanzine se disseminou de tal forma que hoje engloba todo tipo de publicação que tenha caráter amador, que seja feita sem intenção de lucro, pela simples paixão pelo assunto enfocado.

Assim, são fanzines as publicações que trazem textos diversos, histórias em quadrinhos , reprodução de HQ’s antigas, poesias, divulgação de bandas independentes, contos, colagens, experimentações gráficas, enfim, tudo que o editor julgar interessante.

Os fanzines são o resultado da iniciativa e esforço de pessoas que se propõem a veicular produções artísticas ou informações sobre elas, que possam ser reproduzidasPor Fabrizio Yamai

http://fanzineexpo.wordpress.com/o-que-e-fanzine/