quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Avaliação bimestral - Sala Invertida

   Começamos as atividades na sala de aula falando sobre noções de lateralidade com uma aula expositiva, depois fomos para um espaço livre ao lado da quadra de esportes para forjarmos brincadeiras que foram sendo propostas a medida que as necessidades iam sendo criadas para ensinar localização geográfica, pontos cardiais, noções de lateralidade e com isso, aprenderíamos juntos, regras de convivência, respeito, paciência, participação, colaboração e outros. Por final formos trabalhando questões como tipos de paisagem, relevo, colonizadores e colonizados, através da desconstrução das legendas (convenções cartográficas).



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      A sala de aula invertida ou flipped classroom é uma metodologia ativa que ressignifica o papel do aluno, do professor e da aprendizagem. Coloca o aluno no centro do processo ensino aprendizagem, como protagonista e, promove o desenvolvimento de uma aprendizagem ativa, investigativa e colaborativa.
O professor promove aos alunos um processo de aprendizagem contínuo, que acontece em diferentes espaços e possibilita ampliar seus estudos, conhecimentos, e ainda desenvolver habilidades de comunicação, gestão e autonomia. Neste novo formato de ensinar e aprender, os educadores são mediadores da aprendizagem e não detentores do conhecimento.
Esta nova proposta de aprendizagem propõe que o aluno antes da aula estude sobre uma temática específica, vindo desta maneira mais preparado, com questionamentos e inquietações que serão o ponto de partida para as discussões na sala de aula. A aula passa a ser dialógica e interativa, invertendo assim a transmissão de conhecimento usada no ensino tradicional, onde o aluno, como um ser passivo, escuta o professor, faz atividades e estuda em casa para a prova.
A sala de aula nesta nova abordagem abre espaços efetivos para a criação de uma rede cooperativa de alta interação, que possibilita o debate e a argumentação. Tendo em vista a interação e a dinâmica que envolve, a participação se manifesta como um processo ativo e não linear, a aula fica mais interessante para o aluno e a aprendizagem mais significativa.
O professor valoriza o aprendizado no ritmo de cada aluno, que pode aprender no seu próprio ritmo, tendo atenção mais individualizada do professor.
A implantação desta metodologia exige mudanças na prática do professor, na gestão e na dinâmica da sala de aula. O uso de tecnologias educacionais para acesso à informação,  resolução de problemas e colaboração entre os alunos contribui significativamente para o processo da inversão da sala de aula.
Katia Ramos
Pedagoga com gestão das tecnologias de informação e comunicação em gestão, coordenadora de Educação a Distância do Instituto Singularidades.
katia@singularidades.com.br 
Carolina Beltramini
Mestre em História e Cultura Social, Coordenadora Pedagógica do QMágico.
carol@qmagico.com.br
Fonte: http://blog.qmagico.com.br/educacao/a-inversao-da-sala-de-aula-ressignifica-papeis-e-o-processo-ensino-aprendizagem/

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Prática Exitosa !



Experiência com alunos
Ciclo Autoral: 7º, 8º e 9º anos.
Como é o território onde sua escola está inserida? Como é a comunidade? Como é o ambiente escolar?
   As unidades escolares estão inseridas em um contexto ambiental que pode ou não favorecer sua inserção na vida econômica e social da cidade. A escola que trabalho e propus a ideia do projeto que viria a ser desenvolvido, se faz possível como a vida de cada individuo e grupo o qual ela mesma sustenta, através de possibilidades que dão e são permitidas por seus recursos estruturais: Sejam eles ambientais, energéticos, viários e também político.
 A EMEF Vicentina Ribeiro da Luz, uma escola homogenia esteticamente que junto à paisagem que a compõe e que surge em um aglomerado de comunidades ao entorno, como Jd Colorado, Jd Primavera, Jd Sto Educardo, Vila Sésamo, que são favelas e comunidades, como melhor for chamá-las, localizadas com sua população na região leste da cidade de São Paulo, não havendo muita variação étnica, como por exemplo, índios, africanos, japoneses e bolivianos, como já vi em outras unidades escolares nas proximidades dos bairros. A população é sumariamente parda e negra com algumas exceções. O território é demarcado por uma história de violência policial, paisagística e por grupos de poderes paralelos que permeiam as relações de poder na escola e em seu entorno. As ocupações estão presentes há mais de 40 anos na região por uma história de irregularizações nos territórios e que agora revitalizados após a canalização dos rios e córregos que compõem a várzea e que deságuam no rio Aricanduva. Com a substituição dos barracos de madeira por conjuntos habitacionais e o conseqüente aumento na produção de resíduos na comunidade, que ainda hoje é despejada de modo parcial nas proximidades do rio ao lado da escola, trazendo sérios problemas de saúde para a população local, além da falta de habito na organização da coleta e no manejo dos resíduos que podem ser feitos na própria escola, ou pelos alunos através do planejamento familiar. 
Qual o nome da experiência?
A música como mediador nas relações de ensino e aprendizagem, inclusão e interação social
1. Ouvimos música há cada 15 dias e desenhar o que foi ouvido e capitado através do movimento de releitura da escrita através da audição, transpassando para o desenho os relatos.
1.1 A intencionalidade esta na tentativa de se construir uma cultura de paz entre os indivíduos que compõem o grupo escolar. Seja na relação entre professor aluno, seja entre alunos e gestão e quadro de apoio. Foi pensando na pacificação das relações, na inclusão dos diferentes, na alternância de líderes que se façam protagonista na escola e comunidade.
1.2 Alunos, corpo docente, quadro de apoio e gestão.
1.3 Há cada 15 dias, primeiro com música e depois com atividade fora da sala de aula. Utilizamos a quadra para as interações entre os grupos que compõem as salas de aula.
1° Os alunos são chamados a ouvirem a canção, depois retrata-las em formas de desenhos, que podem ser quadrinhos. “expliquei passos básicos de como construir um, utilizando algumas dicas”. Depois os levei a refletir a possibilidade de trazerem mais músicas que retratem situações corriqueiras, do dia a dia de cada um para que possamos ouvi-las nas próximas aulas. Depois de feita a atividade, colamos “os alunos com ajuda ou apoio do professor”, em papel cartão, ou marrom para expormos em alguma parte da escola que ficará como exposição do que eles forem produzindo, até a possibilidade de construir um gibi com as edições, com temas que serão propostos no final desse bimestre.
2° As decidas a quadra é feita para que brincadeiras sejam feitas, na tentativa de aliar do desenvolvimento sensório motor, a inteligência matemática, cinética espacial, intrapessoal, intrapessoal, musical, visual espacial, linguística.
3° Música utilizada - Brasil com P -  Autor: GOG - Genivaldo Oliveira Gonçalves - Despejo na Favela - Adoniran Barbosa
Quais são os temas ou conteúdos explorados na experiência?
Trabalho Infantil - Etnias - Marginalização - Fome - Justiça Social - Violência Simbólica - Movimentos Sociais - Controle Social "Religiões" - Meios de Comunicação - Propaganda - Consumo - Corrupção "policial - Social - Social - Meio Ambiente - Gênero - Problemas Psicológicos "epidemias". Desigualdade Social - Sistema Prisional - Menoridade Penal - Campanhas Eleitorais - Ocupação irregular - Verticalização das cidades - Exploração e uso do solo, Drogas, Gênero, Gravidez na infância
Objetivo
Quais foram os resultados atingidos até agora e quais os resultados previstos?*
3 - A participação de boa parte da sala
3.1 -  A melhoria na qualidade das relações e do humor
3.2 - A tentativa de apoio dado uns aos outros
3.3 - Baixa aderência ao sedentarismo e a sonolência durante a aula
3.4 - A vontade de participação e inclusão de todos
3.5 - Compreensões dos agentes sociais que compõem e transformam a comunidade
3.6 - Incluir é a melhor maneira de se transformar mais tolerante com as diferenças
Justificativa
Por que essa experiência é relevante para os alunos, a escola e a comunidade?
  Simplesmente porque a comunidade sofre com a violência produzida pelos pares que a compõem, pela história de ocupação, processo de favelização. Pela ausência de certo disciplinamento necessário para as relações sociais que a vida nos corrobora ao longo do desenvolvimento humano, seja através do trabalho, família e vida adulta.
Cronograma
   Já realizamos a 1° parte que consiste na audição da música e na produção de desenhos, assim como a das brincadeiras propostas para ajuda na criação de regras a serem seguidas e cumpridas, na proposta de criação de novas brincadeiras e alternativas que possibilitem um aprendizado mais significativo e lúdico para as crianças.
Quais etapas já foram realizadas e quais estão previstas?

Aprendemos em parar e observar - Em produzir desenhos simples “matemática “noção de escala” para reprodução em novos quadrinhos, o uso de onomatopeias, “língua portuguesa”“. Utilização de cores e seus possíveis contrastes e seus significados.




   Os alunos juntaram os desenhos feitos durantes as aulas, após ouvirem as canções e criaram quadrinhos colando e criando capas como revistas informativas do bairro.

A finalização do projeto não foi muito agradável, já que boa parte dos alunos envolvidos não demonstraram mais interesse a partir da quarta semana de processo, demonstrando boa parte deles, certo cansaço e desanimo, não entendendo que aquela era apenas umas das fases do andamento da criação do trabalho a ser desenvolvido.

Atribuir esse desanimo a quem? 
Pensei em várias possibilidades.
1.     O não entendimento, e a falta de compreensão das partes que formariam posteriormente o todo do projeto.
1.2   Ausência de interesse no trabalho desenvolvimento. As músicas sempre eram escolhidas por apenas um ou dois alunos, ficando o restante deles desinteressados em sugerir canções. “Avia nuances entre as salas com relação ao interesse e a escolha das músicas”.
1.3   A falta de afinidade que havia entre alunos e professor, por ser eu, nova na escola, e por ter passado um tempo ausente do trabalho.
1.4  A falta de recursos materiais para o desenvolvimento das atividades.
1.5  Empatia


   Fica concluso para mim que a finalização feita pelos alunos, não agradou e nem ficou dentro de minhas expectativas, todavia, houve alguma produção, ainda que não tenha sido como imaginei que seria. Valeu a experiência como forma de lição e aprendizado para os próximos projetos.

























Links para vídeos, sites, blogs, páginas do Facebook, etc.


http://geografiadanaturezaacritica.blogspot.com.br

http://adrinog777.blogspot.com.br/

sábado, 28 de janeiro de 2017

Dia da Consciência Negra - 20 de Novembro - Trabalho para Conscientização de todos

O que é o Dia da Consciência Negra em São Paulo ?


O Dia da Consciência Negra é uma data celebrada no Brasil no dia 20 de Novembro. Este dia está incluído na semana da Consciência Negra e tem como objetivo um reflexão sobre a introdução dos negros na sociedade brasileira.

O dia 20 de Novembro foi escolhido como uma homenagem a Zumbi dos Palmares, data na qual morreu, lutando pela liberdade do seu povo no Brasil, em 1695. Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, foi um personagem que dedicou a sua vida lutando contra a escravatura no período do Brasil Colonial, onde os escravos começaram a ser introduzidos por volta de 1594. Um quilombo é uma região que tinha como função lutar contra as doutrinas escravistas e também de conservar elementos da cultura africana no Brasil.

Em 2003, no dia 9 de Janeiro, a lei 10.639 incluiu o Dia Nacional da Consciência Negra no calendário escolar. A mesma lei torna obrigatória o ensino sobre diversas áreas da História e cultura Afro-Brasileira. São abordados temas como a luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira, o negro na sociedade nacional, inserção do negro no mercado de trabalho, discriminação, identificação de etnias etc.

Aprenda mais sobre os significados de discriminação, racismo, xenofobia e etnia.

Em inglês, a tradução literal de Dia da Consciência Negra seria "Black Awareness Day". No entanto, nos Estados Unidos e Canadá existe o "Black History Month" (Mês da História Negra), que é celebrado todos os anos em Fevereiro.

Feriado no Dia da Consciência Negra
Em 2011, a presidente Dilma Roussef sancionou a lei 12.519/2011, que criou a data, mas que não obriga que ela seja feriado. Isso significa que ser feriado ou não vai variar de cidade para cidade. O Dia da Consciência Negra é um feriado em mais de 800 cidades brasileiras.

Fonte: https://www.significados.com.br/dia-da-consciencia-negra/