segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Prática Exitosa !



Experiência com alunos
Ciclo Autoral: 7º, 8º e 9º anos.
Como é o território onde sua escola está inserida? Como é a comunidade? Como é o ambiente escolar?
   As unidades escolares estão inseridas em um contexto ambiental que pode ou não favorecer sua inserção na vida econômica e social da cidade. A escola que trabalho e propus a ideia do projeto que viria a ser desenvolvido, se faz possível como a vida de cada individuo e grupo o qual ela mesma sustenta, através de possibilidades que dão e são permitidas por seus recursos estruturais: Sejam eles ambientais, energéticos, viários e também político.
 A EMEF Vicentina Ribeiro da Luz, uma escola homogenia esteticamente que junto à paisagem que a compõe e que surge em um aglomerado de comunidades ao entorno, como Jd Colorado, Jd Primavera, Jd Sto Educardo, Vila Sésamo, que são favelas e comunidades, como melhor for chamá-las, localizadas com sua população na região leste da cidade de São Paulo, não havendo muita variação étnica, como por exemplo, índios, africanos, japoneses e bolivianos, como já vi em outras unidades escolares nas proximidades dos bairros. A população é sumariamente parda e negra com algumas exceções. O território é demarcado por uma história de violência policial, paisagística e por grupos de poderes paralelos que permeiam as relações de poder na escola e em seu entorno. As ocupações estão presentes há mais de 40 anos na região por uma história de irregularizações nos territórios e que agora revitalizados após a canalização dos rios e córregos que compõem a várzea e que deságuam no rio Aricanduva. Com a substituição dos barracos de madeira por conjuntos habitacionais e o conseqüente aumento na produção de resíduos na comunidade, que ainda hoje é despejada de modo parcial nas proximidades do rio ao lado da escola, trazendo sérios problemas de saúde para a população local, além da falta de habito na organização da coleta e no manejo dos resíduos que podem ser feitos na própria escola, ou pelos alunos através do planejamento familiar. 
Qual o nome da experiência?
A música como mediador nas relações de ensino e aprendizagem, inclusão e interação social
1. Ouvimos música há cada 15 dias e desenhar o que foi ouvido e capitado através do movimento de releitura da escrita através da audição, transpassando para o desenho os relatos.
1.1 A intencionalidade esta na tentativa de se construir uma cultura de paz entre os indivíduos que compõem o grupo escolar. Seja na relação entre professor aluno, seja entre alunos e gestão e quadro de apoio. Foi pensando na pacificação das relações, na inclusão dos diferentes, na alternância de líderes que se façam protagonista na escola e comunidade.
1.2 Alunos, corpo docente, quadro de apoio e gestão.
1.3 Há cada 15 dias, primeiro com música e depois com atividade fora da sala de aula. Utilizamos a quadra para as interações entre os grupos que compõem as salas de aula.
1° Os alunos são chamados a ouvirem a canção, depois retrata-las em formas de desenhos, que podem ser quadrinhos. “expliquei passos básicos de como construir um, utilizando algumas dicas”. Depois os levei a refletir a possibilidade de trazerem mais músicas que retratem situações corriqueiras, do dia a dia de cada um para que possamos ouvi-las nas próximas aulas. Depois de feita a atividade, colamos “os alunos com ajuda ou apoio do professor”, em papel cartão, ou marrom para expormos em alguma parte da escola que ficará como exposição do que eles forem produzindo, até a possibilidade de construir um gibi com as edições, com temas que serão propostos no final desse bimestre.
2° As decidas a quadra é feita para que brincadeiras sejam feitas, na tentativa de aliar do desenvolvimento sensório motor, a inteligência matemática, cinética espacial, intrapessoal, intrapessoal, musical, visual espacial, linguística.
3° Música utilizada - Brasil com P -  Autor: GOG - Genivaldo Oliveira Gonçalves - Despejo na Favela - Adoniran Barbosa
Quais são os temas ou conteúdos explorados na experiência?
Trabalho Infantil - Etnias - Marginalização - Fome - Justiça Social - Violência Simbólica - Movimentos Sociais - Controle Social "Religiões" - Meios de Comunicação - Propaganda - Consumo - Corrupção "policial - Social - Social - Meio Ambiente - Gênero - Problemas Psicológicos "epidemias". Desigualdade Social - Sistema Prisional - Menoridade Penal - Campanhas Eleitorais - Ocupação irregular - Verticalização das cidades - Exploração e uso do solo, Drogas, Gênero, Gravidez na infância
Objetivo
Quais foram os resultados atingidos até agora e quais os resultados previstos?*
3 - A participação de boa parte da sala
3.1 -  A melhoria na qualidade das relações e do humor
3.2 - A tentativa de apoio dado uns aos outros
3.3 - Baixa aderência ao sedentarismo e a sonolência durante a aula
3.4 - A vontade de participação e inclusão de todos
3.5 - Compreensões dos agentes sociais que compõem e transformam a comunidade
3.6 - Incluir é a melhor maneira de se transformar mais tolerante com as diferenças
Justificativa
Por que essa experiência é relevante para os alunos, a escola e a comunidade?
  Simplesmente porque a comunidade sofre com a violência produzida pelos pares que a compõem, pela história de ocupação, processo de favelização. Pela ausência de certo disciplinamento necessário para as relações sociais que a vida nos corrobora ao longo do desenvolvimento humano, seja através do trabalho, família e vida adulta.
Cronograma
   Já realizamos a 1° parte que consiste na audição da música e na produção de desenhos, assim como a das brincadeiras propostas para ajuda na criação de regras a serem seguidas e cumpridas, na proposta de criação de novas brincadeiras e alternativas que possibilitem um aprendizado mais significativo e lúdico para as crianças.
Quais etapas já foram realizadas e quais estão previstas?

Aprendemos em parar e observar - Em produzir desenhos simples “matemática “noção de escala” para reprodução em novos quadrinhos, o uso de onomatopeias, “língua portuguesa”“. Utilização de cores e seus possíveis contrastes e seus significados.




   Os alunos juntaram os desenhos feitos durantes as aulas, após ouvirem as canções e criaram quadrinhos colando e criando capas como revistas informativas do bairro.

A finalização do projeto não foi muito agradável, já que boa parte dos alunos envolvidos não demonstraram mais interesse a partir da quarta semana de processo, demonstrando boa parte deles, certo cansaço e desanimo, não entendendo que aquela era apenas umas das fases do andamento da criação do trabalho a ser desenvolvido.

Atribuir esse desanimo a quem? 
Pensei em várias possibilidades.
1.     O não entendimento, e a falta de compreensão das partes que formariam posteriormente o todo do projeto.
1.2   Ausência de interesse no trabalho desenvolvimento. As músicas sempre eram escolhidas por apenas um ou dois alunos, ficando o restante deles desinteressados em sugerir canções. “Avia nuances entre as salas com relação ao interesse e a escolha das músicas”.
1.3   A falta de afinidade que havia entre alunos e professor, por ser eu, nova na escola, e por ter passado um tempo ausente do trabalho.
1.4  A falta de recursos materiais para o desenvolvimento das atividades.
1.5  Empatia


   Fica concluso para mim que a finalização feita pelos alunos, não agradou e nem ficou dentro de minhas expectativas, todavia, houve alguma produção, ainda que não tenha sido como imaginei que seria. Valeu a experiência como forma de lição e aprendizado para os próximos projetos.

























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